"Imobilizados pelo medo de enfrentar o lobby das armas"
O iG está com uma série sobre o Projeto F-X. Eu acompanho isso a tanto tempo que estou extremamente cansado. Doze anos foram suficientes pra me tornar um velho pessimista, principalmente nessa área. Durante todo esse tempo eu cheguei à conclusão final que nosso sistema político premia a covardia de seus "líderes".
Não adianta, tucanos e petistas, chegarem a conclusões simplistas. Não adianta pacifistas - tão iludidos, quanto irresponsáveis - usarem o argumento hipócrita que "um país com tanta pobreza não pode se dar o luxo em investir em Defesa". Não adianta ciberativistas ignorantes se mobilizarem através das redes sociais e blogs ou se vestir de branco e fazer gestinhos patéticos de "paz".
A história mostra claramente, que uma defesa frágil é o maior convite para a guerra. Não aprendemos nada? Alem disso, não adianta demonstrarmos com fatos históricos que uma industria de defesa forte é uma das formas de se investir agressivamente em ciência básica e induzir a inovação (afinal a internet aonde escrevemos bobagens nasceu aonde? e os satélites que transmitem o seu jogo de futebol? e a energia nuclear que hoje usamos na prevenção e diagnostico médico?).
Mas o problema é mais grave, está comprovado que existe algo de muito errado na construção da nossa estratégia e na forma como ele vai planejada e executada. Não temos "think-tanks". Nossa academia (exceto as das Forças Armadas) se preocupa pouco com o futuro estratégico. Nossa mídia então, é de uma ignorância constrangedora.
E convenhamos, se dois políticos da magnitude de Lula e FHC foram incapazes de vencer esses lobbies, e o nosso sistema político se mostrou tão frágil e suscetível a pressões das industrias de armas, não dá pra ficar otimista com o futuro. Não fizemos por onde, e a não-decisão - opção menos prejudicial ao ocupante do poder do momento - é só uma consequência da nossa tradicional leniência, pra não dizer preguiça, com decisões estratégicas de longo-prazo.
Definitivamente, não é assim que se constrói uma nação soberana e independente.
Não adianta, tucanos e petistas, chegarem a conclusões simplistas. Não adianta pacifistas - tão iludidos, quanto irresponsáveis - usarem o argumento hipócrita que "um país com tanta pobreza não pode se dar o luxo em investir em Defesa". Não adianta ciberativistas ignorantes se mobilizarem através das redes sociais e blogs ou se vestir de branco e fazer gestinhos patéticos de "paz".
A história mostra claramente, que uma defesa frágil é o maior convite para a guerra. Não aprendemos nada? Alem disso, não adianta demonstrarmos com fatos históricos que uma industria de defesa forte é uma das formas de se investir agressivamente em ciência básica e induzir a inovação (afinal a internet aonde escrevemos bobagens nasceu aonde? e os satélites que transmitem o seu jogo de futebol? e a energia nuclear que hoje usamos na prevenção e diagnostico médico?).
Mas o problema é mais grave, está comprovado que existe algo de muito errado na construção da nossa estratégia e na forma como ele vai planejada e executada. Não temos "think-tanks". Nossa academia (exceto as das Forças Armadas) se preocupa pouco com o futuro estratégico. Nossa mídia então, é de uma ignorância constrangedora.
E convenhamos, se dois políticos da magnitude de Lula e FHC foram incapazes de vencer esses lobbies, e o nosso sistema político se mostrou tão frágil e suscetível a pressões das industrias de armas, não dá pra ficar otimista com o futuro. Não fizemos por onde, e a não-decisão - opção menos prejudicial ao ocupante do poder do momento - é só uma consequência da nossa tradicional leniência, pra não dizer preguiça, com decisões estratégicas de longo-prazo.
Definitivamente, não é assim que se constrói uma nação soberana e independente.
Processo de compra de caças completará 12 anos sem definição - Política - iG
Hoje, passados onze anos, o governo ainda discute a compra dos caças, tendo como prazo mais próximo para uma nova definição o ano de 2012. Entre idas e vindas, o projeto agora se chama F-X2, prevê a compra de 36 aeronaves multiuso e tem custo entre R$ 10 bilhões e R$ 25 bilhões.
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