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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O protecionismo não vós salvará

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Quer que eu Desenhe? :: Balança Comercial
A defesa da indústria parece ter se tornado tema central da política econômica. Também não era pra menos, os dados que surgem são aterrorizantes. O déficit cresce, mas longe de ser aquele problema trágico dos anos 90. Só não sei dizer o que será amanhã.


O que realmente incomoda é que por trás de tanta fumaça, o público não perceba a hipocrisia das medidas de gabinete. Esse namoro anacrônico com o protecionismo não parece ser a solução salvadora para a nossa balança comercial. E o governo sabe disso.

Estamos evanescendo. Lentamente, matando setores importantes da economia em nome do consumo interno e viagens ao exterior. Quando o câmbio se aproximou do mínimo necessário para evitar a desindustrialização, o Banco Central correu pra debaixo da cama, aterrorizado como uma criança.
Quer que eu Desenhe? :: Balança Comercial por Intensidade Tecnológica 

A última Carta do IEDI é avassaladora. Desnuda esse debate. Estamos sangrando nos setores de alta tecnologia. Os poucos setores que restaram.

Balança Comercial :: Alta Intensidade Tecnologica
Não me levem a mal. Eu acho que o PPB para a produção de tablets é modelo a ser seguido, melhorado. Pode não nos transformar em potência, não vai fazer com que consigamos produzir bilhões em produtos eletrônicos para exportar para o resto do mundo. Mas segue uma linha: atrair e desenvolver.

Balança Comercial :: Media-Alta Intensidade Tecnologica

A industria automobilistica, beneficiária da polêmica alta no IPI, sequer aceitou condicionantes, como investimento em carros elétricos e manutenção de empregos. Vale a pena todo o desgaste?

Balança Comercial :: Média-baixa Intensidade Tecnologica
Mas como então conseguimos sobrevir a tantas crises, a tantos choques. Como financiamos nosso déficit ou por que ele não é maior? Obviamente, são dois aspectos, o i) é que o setor primário (baixa intensidade tecnologica) vai sustentando (cada vez mais) as exportações e ii) os indicadores macroeconômicos brasileiros são tão bons, que estamos aptos a financiar um déficit ainda maior.

Balança Comercial :: Baixa intensidade Tecnologica
Ressalto que existem controversias a respeito do uso da tecnologica na agricultura e pecuária. Mas por mais tecnologia que exista no nosso setor primário, estamos longe de podermos confiar nosso futuro, e a diversificação da nossa economia nele. Aliás, é disso que se trata, já somos bons nisso. Temos nossas vantagens comparativas, o que precisamos é avançar em outros setores.


Mas se o protecionismo não é a solução, como afinal defender a nossa indústria? Como enfrentar a determinação silenciosa e incansável dos asiáticos? Como elevar a economia brasileira a um patamar mais "elevado" do ponto de vista tecnológico?

Como esse post ficou grande demais para um blog, em breve, apresento a solução. Que não é segredo pra ninguém que estuda inovação e tecnologia. Mas as quais as políticas públicas brasileiras parecem impermeáveis.